domingo, 26 de fevereiro de 2012

Até...

Se eu colocasse o mundo dentro de uma garrafa e tudo ainda ficasse sob a lua, sem seu amor, será que ela ainda bilharia para mim?

Se eu fosse inteligente como Aristóteles e entendesse os anéis em torno da lua, que me importaria tudo isso se você me amasse?

Aqui, em seus braços, onde o mundo fica parado de uma forma impossível, com milhões de sonhos a realizar e uma questão de momentos até a dança terminar...

Aqui, em seus braços, quando tudo parece ficar mais claro, sem que eu tema coisa alguma - exceto quando este momento terminar, o do fim da dança!

Se eu colocasse o mundo dentro de uma ampulheta e montasse na lua, então poderíamos cavalgar sobre ela até as estrelas se apagarem... Até...

Um dia você encontrará um desconhecido e o ambiente ficará todo em silêncio - você sentirá que está perto de algum mistério!

À luz da lua, quando tudo se despedaça, e você sente como se o conhecesse a vida toda - a lição mais velha do mundo na história...

Aqui, em seus braços, onde o mundo fica parado de uma forma impossível, com milhões de sonhos a realizar e uma questão de momentos até a dança terminar...

Aqui, em seus braços, quando tudo parece ficar mais claro, sem que eu tema coisa alguma - exceto quando este momento terminar, o do fim da dança!

Se eu colocasse o mundo dentro de uma ampulheta e montasse na lua, então poderíamos cavalgar sobre ela até as estrelas se apagarem, até o tempo ficar parado... Até...

(Until, do Sting - tradução livre, leve e solta, feita e adaptada por mim, neste ensolado domingo de fevereiro)

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Palavras

Algumas vezes quero escrever, mas não sei bem o quê. As palavras vêm, e às vezes fogem. Elas querem dizer alguma coisa, mas se perdem, juntamente comigo, e ficamos perdidas. Por vezes, são acanhadas e não querem que o mundo as veja. Outras vezes, são ousadas e dizem o que ninguém quer ler. Quero escrever e quero que elas digam o que querem transmitir: se é paz, se é guerra, se é fantasia, se é crítica... Elas são livres para se manifestarem, e eu sou mediadora entre o que elas querem significar e o que posso transmitir por meio delas. É uma parceria que precisa ser muito avaliada e pautada na confiança, pois o ilimitado e polissêmico que elas têm podem não ser bem compreendidos pelos que não estão acostumados com as sutilezas que elas - e eu - expressam(os).