segunda-feira, 25 de junho de 2012

Love you!

Why do I love you? Don't you know? You understand me. You complete me. When I'm happy, when I'm sad, you're always there.

I can't live my life without you. I always think about you. I can't even imagine how empty my life would be if you didn't exist!

Come and fill my life! You are always welcome! When you're sad, happy, funny, angry, I understand you and I'm always ready to hear you.

I'm sure you'll never leave me. You were and are always on my mind.

I love you, MUSIC!!!

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Highway

Houve uma época em minha vida em que eu achei que nada mais aconteceria, que tudo seria monótono e seguiria um curso "normal" e sem graça. Foi nesse momento (eu estava triste na época) que eu conheci algumas pessoas que me fizeram ver a vida de outra forma. No começo, eu achei tudo estranho e até resisti, mas depois vi que eu precisava daquelas diferenças. Acho que sou como uma colega minha: é no diferente que me encontro e sei quem sou - e aprendo a lidar com isso, também. Quando vou vivendo a mesma coisa, tudo perde a graça e até eu me perco de mim mesma! Meu status de "mutatis mutandis" perde o sentido quando não mudo o que precisa ser mudado. Eu preciso dessas vivências e, como eu disse, naquela época tensa da minha vida, essas pessoas trouxeram o que eu precisava. Foram os amigos certos na hora certa. É uma pena que hoje não possamos ter o mesmo contato... Veio a formatura e cada um seguiu seu caminho...

Esta música que publico hoje é em homenagem àquela fase. Eu a ofereço a todos daquela época, mas especialmente a um amigo que me mostrou que a vida é agora, no correr da highway. Como ele gostava de cantar essa música - e como corremos nas estradas por aí! Só faltou a sirene! Hahahahahaha...


Highway
Engenheiros do Hawaii

Você me faz correr demais
Os riscos desta highway
Você me faz correr atrás
Do horizonte desta highway
Ninguém por perto, silêncio no deserto
Deserta highway
Estamos sós e nenhum de nós
Sabe exatamente onde vai parar

Mas não precisamos saber pra onde vamos
Nós só precisamos ir
Não queremos ter o que não temos
Nós só queremos viver
Sem motivos, nem objetivos
Estamos vivos e isto é tudo
É sobretudo a lei
Da infinita highway

Quando eu vivia e morria na cidade
Eu não tinha nada, nada a temer
Mas eu tinha medo, medo dessa estrada
Olhe só, veja você
Quando eu vivia e morria na cidade
Eu tinha de tudo, tudo ao meu redor
Mas tudo que eu sentia era que algo me faltava
E à noite eu acordava banhado em suor

Não queremos lembrar o que esquecemos
Nós só queremos viver
Não queremos aprender o que sabemos
Não queremos nem saber
Sem motivos, nem objetivos
Estamos vivos e é só
Só obedecemos a lei
Da infinita highway

Escute, garota, o vento canta uma canção
Dessas que a gente nunca canta sem razão
Me diga, garota: será a estrada uma prisão?
Eu acho que sim, você finge que não
Mas nem por isso ficaremos parados
Com a cabeça nas nuvens e os pés no chão
"Tudo bem, garota, não adianta mesmo ser livre"
Se tanta gente vive sem ter como comer

Estamos sós e nenhum de nós
Sabe onde quer chegar
Estamos vivos, sem motivos
Que motivos temos pra estar?
Atrás de palavras escondidas
Nas entrelinhas do horizonte dessa highway
Silenciosa highway

Eu vejo um horizonte trêmulo
Eu tenho os olhos úmidos
Eu posso estar completamente enganado
Eu posso estar correndo pro lado errado
Mas "a dúvida é o preço da pureza"
E é inútil ter certeza
Eu vejo as placas dizendo
"Não corra, não morra, não fume"
Eu vejo as placas cortando o horizonte
Elas parecem facas de dois gumes

Minha vida é tão confusa quanto a América Central
Por isso não me acuse de ser irracional
Escute, garota, façamos um trato:
Você desliga o telefone se eu ficar muito abstrato
Eu posso ser um Beatle, um beatnik
Ou um bitolado
Mas eu não sou ator
Eu não tô à toa do teu lado
Por isso, garota, façamos um pacto:
De não usar a highway pra causar impacto

Cento e dez, cento e vinte
Cento e sessenta
Só pra ver até quando o motor aguenta
Na boca, em vez de um beijo,
Um chiclet de menta
E a sombra do sorriso que eu deixei
Numa das curvas da highway...

terça-feira, 12 de junho de 2012

Feliz!

Estou feliz! Não me perguntem por quê. Não saberei dizer, ao certo, os motivos. Na verdade, eu sei, mas demoraria muito explicitá-los. Só gostaria de deixar registrado, como fiz há alguns dias, que as mudanças (ou melhor, os acréscimos) são possíveis (ainda mais no meu caso, uma metamorfose ambulante! Hehehehehe). Por muito tempo eu deixei de ser essa pessoa mutante. Tentei ser estável para me adequar a situações que eu achei que permaneceriam, mas tudo muda. As coisas eram melhores quando eu também mudava. A partir do momento em que me "engessei", muita coisa não ficou boa e perdi muitas oportunidades. Eu sempre disse: "mutatis mutandis", mas deixei de fazer isso um tempo (ou fiz parcialmente). A hora é agora! O momento é já! Estou feliz! :D

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Bandolins

Ouvi esta música esses dias e me lembrei de alguém: eu! Hahahaha... Ela tem um significado para mim que não sei expressar. Eu a conheci numa época muito particular da minha vida e depois ela marcou alguns momentos. Ouvi-la, há alguns dias, só fez com que eu reforçasse essas lembranças e despertasse um sentimento que já estava adormecido. Não tentem entender, pois não creio que seja possível. Só eu é que sei do que estou falando - e o que estou sentindo. No mais, fiquem com a letra, que é maravilhosa:

Bandolins
Oswaldo Montenegro

Como fosse um par que
Nessa valsa triste
Se desenvolvesse
Ao som dos bandolins

E como não,
E por que não dizer
Que o mundo respirava mais
Se ela apertava assim
Seu colo como se não fosse um tempo
Em que já fosse impróprio
Se dançar assim

Ela teimou e enfrentou o mundo
Se rodopiando
Ao som dos bandolins

Como fosse um lar
Seu corpo a valsa triste iluminava
E a noite caminhava assim

E como um par
O vento e a madrugada
Iluminavam a fada
Do meu botequim

Valsando como valsa uma criança
Que entra na roda
A noite tá no fim

Ela valsando
Só na madrugada
Se julgando amada
Ao som dos bandolins...

terça-feira, 5 de junho de 2012

Wall-E

"[...] (Cornelius)
And that is all that love's about

(Mrs. Molloy)
And we'll recall when time runs out

(Both)
That it only took a moment
To be loved a whole life long!
"



sábado, 2 de junho de 2012

Changes?

Um dia eu falei que iria mudar. Em outro dia eu falei que não iria mudar (isso me lembra uma música). Esses dias eu fiquei pensando sobre essas mudanças... Parecem difíceis, mas é falta de dar um passo e deixar que digam, que pensem, que falem (isso já é outra música). A vida está aí e, muitas vezes, é mais fácil do que parece. Muita gente tem medo e não enfrenta, não ousa, não faz o que poderia ser feito e acha que tem que tirar algumas pedras do caminho porque elas estão atrapalhando. Muita gente não tem nem coragem de olhar no olho para dizer o que pensa; como vão fazer para enfrentar outras situações? I feel sorry for them...

As for me, pensando bem, não acho que eu "possa mudar", pois seria supor que vou anular o que sou. Por que não posso acrescentar? Nossa potência de agir e as formas como podemos encarar a vida podem se ampliar, e não serem trocadas como mercadorias em escambo. Posso ser aquela mesma pessoa que gosta de Blues, mas que vai a uma Roda de Samba (foi o que aconteceu ontem). Isso não quer dizer que "sou outra". Sou a mesma, porém ALÉM! Minha potência de agir ultrapassa o que sou, pois tem a ver com o que posso ser TAMBÉM! Essas formas de existência não são excludentes, como alguns podem pensar... As coisas não são assim tão maniqueístas...

É isso aí! Mudanças? Nem tanto. Diria que são "acréscimos"... Para quem não acredita, é uma pena... Lei do Caos, imprevisibilidade: isso tudo está aí e eu sou um exemplo! Hahahahaha...