Quando escolhemos trilhar um caminho, assumimos as consequências que isso pode ter. Deixamos de ir por algum caminho desconhecido, já tão planejado, e nos aventuramos em outro, pensando que seríamos felizes. É tão decepcionante ver que tínhamos vãs esperanças e que deixamos para trás algo promissor! Talvez não daria em nada, também, mas sempre ficará a dúvida. Algumas vezes, não há como voltar para o outro caminho, pois havia um prazo para que ele ficasse aberto. Culpa de quem nos guiou pelo outro caminho? Não. Nós é que quisemos nos arriscar, achando que seria mais proveitoso. Não há culpados, mas há decepções. Expectativas são criadas, recursos são disponibilizados para que possamos nos adaptar ao novo caminho. É péssimo quando quem nos estimulou a trilhá-lo diz que se perdeu na estrada. Temos que, por nós mesmos, achar uma maneira de continuar, cortando galhos e recriando trilhas...
De coração? Não acho que há espaço para arrependimento. É tempo de sentar à beira do caminho e tentar ver, em meio à mata fechada, se há como voltar ou como prosseguir. Talvez haja uma clareira à frente; talvez um riacho; talvez pedras; talvez nada. Só uma coisa sempre haverá: o incerto. Talvez continuar caminhando, rumo ao incerto, seja a solução, pois, como a água, sempre acharemos um modo de escapar, nem que seja voando...
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