Quando escolhemos trilhar um caminho, assumimos as consequências que isso pode ter. Deixamos de ir por algum caminho desconhecido, já tão planejado, e nos aventuramos em outro, pensando que seríamos felizes. É tão decepcionante ver que tínhamos vãs esperanças e que deixamos para trás algo promissor! Talvez não daria em nada, também, mas sempre ficará a dúvida. Algumas vezes, não há como voltar para o outro caminho, pois havia um prazo para que ele ficasse aberto. Culpa de quem nos guiou pelo outro caminho? Não. Nós é que quisemos nos arriscar, achando que seria mais proveitoso. Não há culpados, mas há decepções. Expectativas são criadas, recursos são disponibilizados para que possamos nos adaptar ao novo caminho. É péssimo quando quem nos estimulou a trilhá-lo diz que se perdeu na estrada. Temos que, por nós mesmos, achar uma maneira de continuar, cortando galhos e recriando trilhas...
De coração? Não acho que há espaço para arrependimento. É tempo de sentar à beira do caminho e tentar ver, em meio à mata fechada, se há como voltar ou como prosseguir. Talvez haja uma clareira à frente; talvez um riacho; talvez pedras; talvez nada. Só uma coisa sempre haverá: o incerto. Talvez continuar caminhando, rumo ao incerto, seja a solução, pois, como a água, sempre acharemos um modo de escapar, nem que seja voando...
segunda-feira, 31 de março de 2014
quinta-feira, 20 de março de 2014
Conselhos?
As pessoas dizem por aí (porque ninguém gosta de receber conselho, mas todo mundo dá) que não há ninguém que possa deixar você feliz a não ser você mesmo, que você é o responsável por sua felicidade e que ninguém deve ser a razão da sua alegria. Talvez seja verdade. Só que eu estive pensando no oposto (meio maniqueísta, mas exageros fazem parte, para que o equilíbrio venha completo): que não há ninguém que possa deixar você triste a não ser você mesmo, que você é o responsável por sua infelicidade e que ninguém deve ser a razão da sua tristeza. Por que essa reflexão? Ora, se só você é responsável por sua felicidade, só você é responsável por sua infelicidade! Conselho ninguém quer, mas aí vai o meu: quer ser feliz? Seja, independentemente de qualquer pessoa. Quer ser triste? Seja, independentemente de qualquer pessoa. Alegria e tristeza contagiam, mas só se deixe contaminar se estiver disposto. Cada um é que sabe seu limite de manutenção de cada sentimento. Ficar alegre por uns momentos pode ser bom, mas talvez a pessoa não tenha estrutura para manter aquele estado (e o mesmo para a tristeza). Viva sua vida (mais um conselho) e experimente os sentimentos, mas saiba que você está criando seu próprio modo de viver. Se o resultado for satisfatório, bata palmas e regozije-se: você atuou bem na vida; se não gostar do resultado, não se lamente. Tente outra vez. O importante é estar bem consigo mesmo - mas, cuidado: isso não significa ser egoísta!
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