sábado, 17 de novembro de 2012

Voar

Esses dias eu conversava com amigos sobre pássaros. Na verdade, um deles começou com esse assunto, dizendo que acha um absurdo que um ser que tenha asas fique preso. Eu sempre disse isso e, claro, concordei com ele. Complementei o assunto, pois tem a ver com meu momento atual, e gostaria de publicar aqui. Eu disse a ele que deveríamos ser como os pássaros que, ao ficarem livres, saem voando e cantando, sem olharem para trás, sem voltarem para se vingarem de quem os prendeu. Seria muito melhor se aprendêssemos essas lições com alguns animais, tão pequenos em tamanho, mas grandiosos em exemplos. Muitas vezes, ficamos presos a situações, ou presos efetivamente, e, em vez de sairmos cantando e voando de dentro da gaiola, arquitetamos planos, vinganças, novas tramoias (no caso dos presos de verdade). Seria tão bom se fôssemos leves e soltos como os pássaros! Só consegui ver isso poucas vezes e lembro-me do filme em que o Nelson Mandela consegue agir assim, como um pássaro. Louvável! Estou tentando, estou no meu caminho, na minha peregrinação, e muitas coisas já mudaram. Estou livre de muitos pesos, de muitas pessoas, de muitas situações! Sou grata por isso. Agora consigo abrir minhas asas e não olhar para trás! Para quê, afinal? Para visualizar uma gaiola suja, apertada, escura e aterrorizante? Não. Olho para cima e vejo um céu azul lindo! À noite, vejo estrelas! Vou voando para tentar alcançá-las! Quer algo melhor que isso? Antes eu olhava pela fresta e não tinha esperanças de chegar até elas! Agora, não sei se chego, mas continuo voando e voando... ;)

Nenhum comentário: